Neste final de semana eu terminei de assistir a 3ª temporada da série coreana de suspense Round 6, da Netflix. Com o término da produção e todo o desfecho, pode ter certeza que eu tenho muito para comentar com você leitor. Quer conferir a minha opinião? Continue acompanhando este post.
OBS: ESTA PUBLICAÇÃO ESTÁ REPLETA DE SPOILERS, ENTÃO É POR SUA CONTA EM RISCO CONTINUAR LENDO.
Mortes importantes logo nos primeiros episódios
Em primeiro lugar, uma das coisas que mais me incomodou nesta temporada foi a morte de alguns personagens importantes logo nos primeiros episódios, como por exemplo a jogadora 120 (Hyun-ju), que tinha tudo para ser uma das finalistas e foi morta de maneira tão banal, logo nos dois primeiros episódios, sendo executada pelo desquerido 333 (este merece um tópico especialmente para ele).
Além disso, outras duas mortes que marcaram foram dos jogadores 007 (Yong-sik) e 388 (Dae-ho). No caso deste segundo, o Dae-ho, a Netflix simplesmente jogou toda a personalidade doce dele pelo buraco e o transformou em um novo personagem, insuportável.
Enquanto isso, é simplesmente inacreditável saber que a jogadora 149 (Geum-ja) deu fim ao seu próprio filho. Eu entendo que ela estava tentando proteger a recém parida 222, que neste momento estava com sua filha no colo, mas na minha cabeça não entra isso. O final da 149 foi tão dramático quanto.

Jogador 456
Após o termino trágico da 2ª temporada, Gi-hun voltou como um fracassado, mostrando que desistiu de tudo e de todos. Entretanto, após uma conversa com a jogadora 149 e vendo que ela desistiu de sua vida, ele ressurge como uma fênix, decidido a salvar a filha da jogadora 222.

Jogador 333
O desquerido é sem dúvidas um dos piores jogadores que a série teve. Sinceramente, quando ele chegou na última rodada e tentou salvar a filha tirando os outro jogadores de cena (vale lembrar que era um monte de figurante que eu nem sabia que estavam no jogo e o insuportável do jogador 100), acreditei que ele iria para a parte final e seria aquele exemplo de pai, dizendo para o Gi-hun cuidar da menina e depois se jogar daquela altura. Porém, é claro que ele tinha que mostrar que o dinheiro é mais importante que tudo e todos, decepção total.

Desfecho final e gancho para spin-off americano
Por fim, o desfecho do jogo foi um total de todos os jogadores mortos, exceto a bebê. Um policial que finalmente chegou na ilha para fazer “nada”. Um bando de criminosos e VIPs fugindo de lá e se livrando de qualquer crime que poderiam pagar, este mesmo policial que trabalhou menos que eu em um domingo se tornando pai de uma bilionária e a filha do 456 recebendo os pertences finais do pai (incluindo a grana que ainda tinha sobrado).
O pior, um gancho para um spin-off que ao que tudo indica vai acontecer e será ambientado lá nos EUA. Após entregar os pertences do 456 à filha, o nosso “querido” Front Man de dentro de seu carro vê ninguém mais ningém menos que a premiada atriz Cate Blanchett como uma recrutadora para os jogos.
Minha sincera opinião, eu não gostei do final da série, não por conta de todos os jogadores morrerem, o que sinceramente não é anormal se pensarmos no conteúdo da série, mas como tudo foi conduzido para este término. Faltou aquele fight do policial com seu irmão, os VIPs sumiram sem mais explicações, apenas fugindo antes que fossem descobertos. Tudo ficou muito sem sal, sem construção.

Se eu acho uma boa ideia um spin-off americano? NÃO ACHO! Se vai ser um sucesso? Vamos esperar para ver!
O que você achou do final de Round 6? Deixe seu comentário!

Bacharela em Letras pela Uninter, apaixonada por filmes e séries desde sempre.