No último domingo, 2 de março, o cinema brasileiro viveu um momento histórico, o filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi consagrado como Melhor Filme Internacional no Oscar 2025, trazendo a tão sonhada estatueta para o Brasil. A vitória marca não apenas o reconhecimento de uma produção nacional no maior prêmio do cinema mundial, mas também o retorno triunfal de Salles ao palco do Oscar após 27 anos.
Além do diretor, o diretor subiu ao palco para celebrar essa importante conquista, destacando a importância de Eunice Paiva e a participação de Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. A cerimônia foi especialmente emocionante para Torres, que também foi indicada na categoria de Melhor Atriz, disputando o prêmio ao lado de nomes como Cynthia Erivo, Karla Sofia Gascón, Mikey Madson e Demi Moore.

Sobre o Filme “Ainda Estou Aqui”
Baseado na autobiografia homônima de 2015, escrita por Marcelo Rubens Paiva, o filme retrata a vida de Eunice Paiva, interpretada brilhantemente por Fernanda Torres. A produção se aprofunda na trajetória da família Paiva durante um dos períodos mais sombrios da história do Brasil: a ditadura militar.
O longa-metragem conta ainda com um elenco de peso, incluindo Fernanda Montenegro, Guilherme Silveira, Valentina Herszage, Luiza Kosovski, entre outros talentos. A presença de Montenegro, que é mãe de Fernanda Torres na vida real, trouxe ainda mais emoção à narrativa, além de uma conexão com a trajetória de Salles no Oscar, já que ela protagonizou Central do Brasil (1998), também dirigido por ele.
No início da década de 1970, o Brasil enfrenta o endurecimento da ditadura militar. No Rio de Janeiro, a família Paiva – Rubens, Eunice e seus cinco filhos – vive à beira da praia em uma casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece.

A vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar 2025 reforça o potencial do cinema brasileiro no cenário internacional e abre portas para futuras produções nacionais. Walter Salles, que já havia deixado sua marca com Central do Brasil, agora consolida sua trajetória com mais uma obra sensível e profunda.
Para nós brasileiros, o prêmio representa um orgulho coletivo, além de trazer visibilidade para histórias reais e importantes, como a de Eunice Paiva, que refletem o passado do país e ajudam a manter viva a memória histórica.
O que você achou da notícia? Deixe seu comentário!

Bacharela em Letras pela Uninter, apaixonada por filmes e séries desde sempre.